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Percebemos que, hoje, as grandes empresas já possuem histórico e compreendem a importância de manter altos níveis de governança. Com o advento da tecnologia, até mesmo as pequenas e médias empresas que se tornam globais voltaram sua cultura organizacional para a prática da governança corporativa.

O que é governança corporativa
O conceito de governança corporativa está conectado a como uma empresa está organizada, seja na sua estrutura interna ou na sua relação com clientes, fornecedores, governo e comunidade. Ou seja, governança corporativa é a definição e aplicação das melhores práticas administrativas na sua empresa. Essas práticas são métodos que, de acordo com o tipo de negócio, permitem avaliar os riscos e o retorno dos seus investimentos.
Nos últimos anos as práticas de governança corporativa ficaram muito famosas com a disseminação dos conceitos de eficiência e transparência na gestão empresarial. Na economia atual, empresas globais precisam olhar para sua estrutura de governança corporativa para ter seu valor reconhecido e conseguir captar recursos com mais agilidade.
A governança corporativa na realidade brasileira
No Brasil a prática apareceu durante os anos de 1990 acompanhando a era das privatizações e a abertura de mercado. Hoje, o IBCG – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, atua com o intuito de influenciar a sociedade brasileira a adotar melhores práticas administrativas, através da explicação de suas diretrizes no Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa.
O código do IBCG oferce alguns princípios básicos de governança corporativa, que foram definidos para gerar o nível adequado de confiança na sua empresa:
  1. Transparência nas informações oferecidas internamente e para terceiros, sejam elas financeiras ou administrativas.
  2. Equidade no tratamento de sócios e stakeholders.
  3. Proteção de contas (accountabillity) entregues de maneira clara, concisa e preocupada com dados reais.
  4. Responsabilidade corporativa para garantir a saúde da empresa e sua longevidade.
A governança corporativa na prática
Conhecendo como identificar a necessidade da governança corporativa a dúvida que existe dentro de muitas empresas é: como colocar em prática? O próprio Código do IBGC oferece diretrizes que uma empresa deve definir e cumprir para ter um alto nível de governança. Porém, o básico, está na definição de seu corpo administrativo – sócios, conselho administrativo, diretoria, auditores etc. – e quais as práticas que devem ser usadas por eles para se relacionarem entre si, com os funcionários, órgãos fiscalizadores e reguladores e a sociedade.
Dependendo da amplitude da empresa, fica registrado nas práticas de governança como votar uma matéria, como tomar decisões, definir novas políticas e estratégias, como garantir a independência de seus conselheiros, entre outros assuntos que podem gerar discórdias na administração e atrasar os resultados.
Um dos passos importantes para ter sucesso na aplicação de uma governança corporativa está na mudança de mindset dentro da própria empresa. Comece com práticas simples, porém significativas, como:
  1. Estrutura de Hierarquia Clara: os funcionários devem saber quem é sua liderança direta. As demandas encaminhadas a eles devem sempre ser de conhecimento do líder. Assim, todos sabem que estão trabalhando dentro de uma estratégia concisa e a quem se reportar para dúvidas, prioridades ou dificuldades. Além de definir melhores práticas para o dia a dia da empresa, uma estrutura de hierarquia permite que a responsabilidade por decisões e resultados sejam direcionadas corretamente, tanto para o entendimento da própria empresa quanto para investidores e governo.
  2.  Determinar frequência das reuniões de acompanhamento de projetos e manutenção de registros dos acontecimentos: nesse caso, trata-se tanto de reuniões com as equipes de trabalho, quanto corpo diretor, sócios e conselheiros
  3. Ter um Conselho Consultivo: talvez você pense que sua estrutura não requer essa necessidade? Mas um conselho consultivo, principalmente externo, com experiências das quais a sua empresa ainda não vivenciou pode lhe ajudar a traçar o melhor caminho sem cometer os mesmos erros que eles já vivenciaram. Não confunda esse item com o Conselho Administrativo.
Por que a governança corporativa é importante?
O principal para se compreender é que dentro de uma estrutura de propriedades dispersa, caracterizada pelas empresas de capital aberto, a tomada de decisão não está na figura do “dono”. Esse novo tipo de controle proprietário é cada vez mais comum pelo o mundo, indiferente ao tamanho da empresa. Uma empresa pode até apresentar controladores majoritários, mas ainda assim, quando estão voltadas a decisões de todo o corpo societário as práticas de governança corporativas são extremamente necessárias.
Fica a cargo do Conselho de Administração o direcionamento estratégico da empresa. Baseado nos princípios definidos nas práticas de governança, o Conselho Administrativo torna-se também o guardião, disseminador e aconselhador dentro da empresa, incluindo ao que tange o monitoramento da atuação da diretoria e fazer a conexão entre a empresa e seus sócios.
Uma empresa também pode buscar ferramentas externas para manter suas práticas de governança em dia. Algumas empresas estão voltadas para formação de Conselho Consultivo, auditores independentes e softwares para gerenciamento das questões operacionais, regulatórias e de propriedade.
A governança corporativa não é apenas um meio de oferecer aos investidores informações confiáveis sobre as resultados e projeções de crescimento da sua empresa. Essas práticas foram reconhecidas por como afetam o financeiro-econômico de uma instituição, mas sendo efetivamente aplicadas.
Importância da regularização fundiária e gestão sociopatrimonial nas empresas do setor energético brasileiro:
O setor energético brasileiro possui atualmente quase 7500 usinas geradoras de energia elétrica espalhadas por todo o território nacional segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Algumas destas usinas incluindo as áreas dos reservatórios destinados a captação e represamento d’água ocupam uma área de centenas de quilômetros quadrados.
Diante deste cenário, a eficiência operacional é fundamental para o crescimento da empresas. Todos os controles e processos devem ser tangíveis às áreas de interesse, por meio de um sistema que possa integrar e otimizar a operação.
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