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A governança de ativos é um pilar essencial para organizações que buscam aumentar o valor de seus recursos e garantir a conformidade com normas e regulações.

Com o avanço da tecnologia, a automação dos processos tornou-se uma solução estratégica para lidar com a crescente complexidade das operações.

Em um cenário cada vez mais competitivo e dinâmico, compreender como a automação transforma a governança de ativos é importante para manter a empresa no caminho do crescimento.

Neste artigo, conheça os 7 principais benefícios da automação na governança de ativos. Confira!

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Os riscos dos processos manuais na governança de ativos 

Gerenciar um grande volume de ativos territoriais em planilhas manuais representa um desafio para setores como mineração, energia e agronegócio.

Essas organizações lidam com centenas ou até milhares de propriedades, que envolvem uma enorme quantidade de informações como contratos, licenças, registros fundiários e dados ambientais.

Manter o controle e a conformidade nessas circunstâncias se torna uma tarefa difícil e suscetível a falhas, principalmente quando os dados estão dispersos e não integrados.

Ademais, o uso de planilhas resulta em perda de informações, dificuldades na atualização e retrabalho frequente para manter a consistência e a excelência dos registros.

Outro ponto de atenção é que quando não há um sistema centralizado e automatizado, documentos podem ser corrompidos, extraviados ou modificados sem deixar rastros claros, dificultando a auditoria e aumentando o risco de não conformidade com exigências legais e ambientais.

Além disso, a gestão manual torna mais complexa a visualização completa e atualizada do portfólio de ativos, o que gera atrasos nas decisões e na identificação de falhas operacionais.

A dependência de processos manuais também impõe uma carga excessiva ao time, que precisa de muito tempo para corrigir inconsistências e realizar verificações repetitivas, o que aumenta a possibilidade de erros e diminui o desempenho.

Sem uma estrutura confiável, essas organizações estão mais expostas a multas, litígios, atrasos em projetos e perdas financeiras, comprometendo a competitividade e a reputação no mercado.

Os benefícios da automação na governança de ativos

Na prática, a automação de processos na governança de ativos consiste na utilização de sistemas tecnológicos que centralizam, organizam e automatizam tarefas – desde o controle fundiário até a emissão de relatórios e auditorias.

Os benefícios vão além da eficiência operacional, pois o impacto direto se reflete na segurança dos dados, no compliance, na produtividade do time e até na geração de receita. A seguir, listamos as principais vantagens.

1. Redução de erros e retrabalho

Processos manuais, como preencher planilhas ou enviar documentos por e-mail, aumentam o risco de erros e inconsistências. A automação padroniza fluxos e minimiza falhas humanas, mantendo qualidade e segurança.

Assim, a redução de retrabalhos, a prevenção de multas e o reforço da segurança jurídica são garantidos.

A solução também faz validação automática de dados, como vencimentos ou valores de contratos e assegura que as informações estejam corretas, eliminando lacunas que podem comprometer operações.

Por exemplo, em uma organização do setor de energia, inconsistências nos contratos de arrendamento geram passivos jurídicos. Com a automação, os dados são atualizados e validados automaticamente, evitando problemas legais e aumentando a confiabilidade das operações.

A automação monitora pendências, como prazos de renovação de licenças e documentos importantes, além de enviar alertas automáticos sobre vencimentos, evitando surpresas desagradáveis e perdas de prazos críticos.

Outro ponto relevante é a rastreabilidade das ações realizadas, verificando quais registros são atualizados, por quem e quando, oferecendo maior proteção, integridade e transparência, para manter a conformidade com normas regulatórias e ambientais.

2. Acesso fácil e centralizado a dados estratégicos

Automatizar processos faz com que todos os dados dos ativos – localização, contratos, licenças, histórico de uso – fiquem centralizados em uma plataforma única e segura

Essa tecnologia auxilia em decisões ágeis, auditorias precisas, elaboração de relatórios confiáveis e controle de prazos, pendências e históricos.

Em uma mineradora, por exemplo, acessar todas as informações fundiárias antes de iniciar uma exploração, prevê riscos, mantém a conformidade regulatória e impede atrasos no licenciamento.

3. Visão geoespacial dos ativos com georreferenciamento

O georreferenciamento integra mapas e dados fundiários, com visualização de cada ativo territorial, o que ajuda no controle de áreas, a buscar ocupações irregulares ou sobreposições. Os profissionais acompanham remotamente, com mais rapidez e menos deslocamentos.

Esse benefício apoia a gestão patrimonial, controlando áreas extensas de forma eficaz. O acesso visual às informações fortalece as decisões e a comunicação entre os trabalhadores de campo e escritório.

Por exemplo, no setor de energia, a visão georreferenciada ajuda a identificar ocupações irregulares e outros problemas nos ativos imóveis. Assim, as empresas podem agir para impedir conflitos e fortalecer o compliance. 

Ademais, o georreferenciamento cruza dados geográficos com informações regulatórias e de mercado, proporcionando uma visão mais estratégica sobre o uso do território.

Essa integração ajuda no planejamento de novas operações e investimentos, considerando aspectos ambientais e legais, e reduzindo o risco de atrasos causados por imprevistos.

Outro ponto relevante é a possibilidade de simular cenários de ocupação e uso do solo, otimizando a alocação de recursos e minimizando impactos socioambientais. Assim, o georreferenciamento promove um uso mais sustentável e inteligente dos ativos.

4. Geração automática de relatórios e indicadores

A geração automática de relatórios e indicadores torna o acompanhamento da governança de ativos mais eficiente e estratégico. Os dados são extraídos, organizados e atualizados constantemente, eliminando a necessidade de intervenções manuais e aumentando a precisão das informações.

Esse processo facilita a visualização de KPIs, compliance e status operacional, fazendo com que todos os níveis da organização, de gestores a técnicos, tenham acesso a relatórios configurados de acordo com suas necessidades específicas.

No setor de mineração, por exemplo, relatórios sobre ativos e processos, que antes exigiam dias de trabalho manual, são agora gerados em poucos minutos.

A automação também garante que as informações estejam prontas para atender auditorias e fiscalizações, fortalecendo a conformidade com normas e regulamentações.

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5. Garantia de conformidade e rastreabilidade de processos

A automação facilita o compliance ao manter registros atualizados, trilhas de auditoria e histórico completo de alterações, assegurando que a corporação esteja em conformidade com exigências legais, ambientais e regulatórias.

Além disso, detecta falhas e irregularidades, com registros detalhados de quem fez cada alteração e quando. Essa rastreabilidade é importante em inspeções e auditorias externas pois aumenta a confiança do mercado e dos órgãos reguladores.

Por exemplo, uma mineradora pode acessar com agilidade o histórico de alterações em um processo de regularização fundiária, conferindo cada modificação e mantendo a conformidade das informações apresentadas às autoridades competentes.

A integração dos dados cria alertas automáticos que notificam os responsáveis sobre prazos críticos ou alterações nas atividades. O controle sistematizado permite a identificação antecipada de riscos regulatórios, promovendo uma gestão proativa e mais segura.

Essas funcionalidades são fundamentais para organizações que operam em setores altamente regulados, onde a confiabilidade das informações e a capacidade de resposta rápida fazem a diferença no cumprimento das obrigações legais e no fortalecimento da reputação corporativa.

6. Maior produtividade da equipe e foco em decisões estratégicas

Automatizar tarefas operacionais faz com que a equipe se concentre em análises estratégicas e de maior valor agregado.

Com menos tempo gasto em atividades repetitivas, como preenchimento de planilhas e envio de documentos, os profissionais atuam em ações que impulsionam o negócio. Assim, o risco de sobrecarga diminui e a motivação do time aumenta.

Por exemplo, analistas de uma organização de energia deixam de preencher planilhas para se dedicar à análise de riscos e oportunidades de novos ativos, contribuindo diretamente para o crescimento corporativo.

7. Apoio à geração de receita com ativos inservíveis

Com dados centralizados e organizados, identifica-se ativos inservíveis que podem ser vendidos, arrendados ou transformados em novas fontes de receita, incluindo áreas não utilizadas, contratos vencidos ou ativos subutilizados que podem gerar valor para o negócio.

A visibilidade dos dados facilita o planejamento estratégico e a escolha para transformar passivos em ativos rentáveis, além de possibilitar um gerenciamento mais eficaz do portfólio territorial.

Por exemplo, uma mineradora pode encontrar áreas ociosas e arrendá-las para atividades agrícolas, aumentando a rentabilidade e aproveitando de forma sustentável o patrimônio disponível.

A automação também ajuda a descobrir oportunidades de reuso e requalificação de áreas, como a implantação de projetos de reflorestamento ou a conversão de terrenos em áreas de compensação ambiental, que geram valor e fortalecem o compromisso socioambiental da empresa.

Outro benefício é a redução do tempo de resposta na análise de ativos subutilizados, o que potencializa a rentabilidade e a rapidez nas operações.

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