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A governança territorial atua em setores complexos, como energia, mineração e infraestrutura. Essas organizações lidam diariamente com desafios relacionados à gestão e ao uso estratégico de grandes extensões de terra.

Por isso, otimizar os processos de governança territorial garante conformidade legal, evita conflitos com comunidades e órgãos reguladores, aumenta a rapidez na ocupação e uso do território, fortalece o controle sobre ativos territoriais e reduz riscos operacionais e financeiros.

Neste artigo, descubra qual é a chave para a governança territorial eficiente, seus principais benefícios e funcionalidades que sua solução de automação precisa ter. Confira!

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Governança territorial: complexidade além das planilhas

Empresas que atuam em setores como energia, mineração, logística e infraestrutura enfrentam desafios constantes quando o assunto é governança territorial.

Lidar com um grande volume de ativos espalhados por diferentes localidades exige organização, rastreabilidade e controle preciso sobre cada etapa dos processos fundiários, regulatórios e socioambientais. Entre os principais desafios enfrentados estão:

  • Lidar com grande volume de ativos;
  • Manter o histórico/registro de processos relacionados a cada ativo;
  • Ter dados atualizados e precisos sobre a situação de cada ativo;
  • Integrar os dados  usados por diferentes áreas da empresa em um único ambiente;
  • Tomar decisões baseadas em informações atualizadas e georreferenciadas.

Um bom exemplo é a adoção de ações preventivas contra invasões em áreas mais vulneráveis. Se o gestor tem acesso ao histórico de ocorrências e  visualiza os dados em um mapa, identifica padrões de risco e atua com medidas mais efetivas, como cercamento, vigilância ou instalação de câmeras.

No entanto, confiar apenas em planilhas ou sistemas genéricos, como ERPs básicos, não é suficiente para dar conta dessa complexidade.

Essas ferramentas geralmente limitam-se ao cadastro estático de dados, sem oferecer funcionalidades que realmente apoiem a operação e a tomada de decisão.

Além disso, planilhas são suscetíveis a erros manuais, versões desatualizadas e falta de rastreabilidade, o que pode gerar perda de conteúdos estratégicos, retrabalho e até prejuízos. 

Em corporações que precisam gerenciar dezenas ou centenas de ativos, o gerenciamento territorial feito dessa forma compromete diretamente a agilidade, segurança jurídica e sustentabilidade dos negócios.

Automação de processos: a chave para a governança territorial eficiente

Em empresas que atuam em setores com alta complexidade, como energia, mineração e infraestrutura, a governança territorial exige muito mais do que o simples controle por planilhas.

Nessas ferramentas, é comum haver erros de digitação, duplicidade de registros e versões diferentes circulando entre os times, o que dificulta a confiabilidade das informações e compromete decisões estratégicas.

Além disso, a ausência de padronização nas atividades pode gerar inconsistências e tornar o rastreamento do histórico de ações quase inviável, especialmente quando há muitos ativos distribuídos por diferentes áreas da organização.

Com uma solução de automação, esse cenário muda completamente e passa a definir regras para impedir alterações incorretas, garantir que todos acessem dados atualizados em tempo real e a manter o histórico completo de cada operação e ativo de forma segura.

A automação também elimina retrabalho ao padronizar tarefas repetitivas, melhora a integração entre áreas e possibilita a geração de relatórios automatizados e precisos.

O resultado é uma gestão mais eficaz, transparente e estratégica, em que as decisões passam a ser baseadas em dados confiáveis e atualizados, um salto de eficiência que as planilhas, por mais organizadas que estejam, não conseguem entregar.

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Benefícios da automação na governança territorial

A automação de processos aplicada à governança territorial traz ganhos concretos, especialmente em empresas que lidam com um grande volume de ativos e processos. Entre os principais benefícios, estão:

  • Otimização do tempo da equipe: com tarefas repetitivas automatizadas, os profissionais conseguem focar em análises estratégicas e no avanço dos projetos, em vez de gastar horas inserindo ou conferindo informações manualmente;
  • Dados precisos e atualizados: a automação reduz o risco de erros de digitação e faz com que todas as informações inseridas passem por validações, mantendo o sistema sempre confiável e em tempo real;
  • Registro do histórico: todas as alterações realizadas ficam registradas no software, o que oferece rastreabilidade e transparência sobre a evolução dos processos e decisões tomadas;
  • Geração automática de relatórios: relatórios técnicos, gerenciais e regulatórios podem ser gerados com poucos cliques, economizando tempo e assegurando mais padronização e agilidade na entrega dos dados;
  • Centralização das informações: todos os conteúdos ficam armazenados em uma única plataforma, acessível por diferentes áreas da organização, o que facilita a colaboração entre profissionais e evita retrabalho;
  • Aumento da segurança: com controles de acesso, validação de dados e integração com mapas georreferenciados, a automação protege os ativos da corporação e permite ações preventivas mais eficazes, como o combate a invasões em áreas vulneráveis.

5 funcionalidades que sua solução de automação precisa ter

Em setores com alta complexidade operacional, como energia, mineração e infraestrutura, contar com uma solução de automação de processos robusta e especializada mantém rapidez, proteção e decisões estratégicas.

Diferente de ferramentas genéricas, essas soluções precisam ir além da simples digitalização de dados.

É fundamental que elas automatizem fluxos específicos das áreas fundiária, socioambiental, de ativos e regulatória, e ainda integrem com outros sistemas da empresa, como ERPs, plataformas financeiras e sistemas jurídicos.

A seguir, listamos 5 funcionalidades indispensáveis que sua solução de automação precisa oferecer.

1. Facilidade para criar formulários

A possibilidade de criar formulários personalizados, sem depender de programadores, faz com que os profissionais adaptem a plataforma às necessidades de cada projeto ou área.

Por exemplo, um formulário para vistoria fundiária pode incluir campos georreferenciados, fotos e assinatura digital do responsável — tudo feito diretamente em campo e integrado ao sistema em tempo real.      

2. Automação de relatórios

Gerar relatórios de forma automática diminui o tempo gasto com compilações manuais e elimina erros de formatação ou de versão.

Isso é especialmente útil em demandas recorrentes, como relatórios de conformidade ambiental ou prestação de contas para órgãos reguladores, onde os dados precisam ser atualizados frequentemente e enviados dentro de prazos rigorosos.

3. Gestão de contratos e pagamentos

A funcionalidade de gerir contratos e pagamentos permite acompanhar prazos, emitir alertas para renovações e controlar o cumprimento das obrigações financeiras com fornecedores e comunidades.

No setor de energia, por exemplo, é comum o pagamento de indenizações ou aluguéis mensais. Com a automação, essas rotinas são registradas, auditáveis e livres de falhas.

4. Visualização georreferenciada

Integrar os dados a mapas georreferenciados facilita a tomada de decisão e o monitoramento de áreas extensas.

Um gestor fundiário, por exemplo, pode visualizar em um único mapa todas as áreas sob gestão, identificar sobreposições ou conflitos de uso, e priorizar ações preventivas em regiões com histórico de invasões.

5. Acesso mobile e offline

Ter acesso à plataforma mesmo em regiões remotas, sem conexão à internet, é indispensável para equipes de campo.

Essa funcionalidade possibilita coletar informações, preencher formulários e fazer registros diretamente do celular ou tablet. Assim que houver conexão, tudo é sincronizado com o sistema principal.

Essas funcionalidades tornam a automação uma aliada estratégica e operacional para negócios que lidam com territórios amplos, normativas complexas e profissionais multidisciplinares. 

Escolher a solução certa é o primeiro passo para transformar a governança territorial em um processo mais eficiente, seguro e inteligente.

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