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Compliance é um termo cada vez mais usado dentro das mais diversas instituições, mas você sabe efetivamente qual a sua importância? Na verdade, é mais simples do que parece, o termo descende do inglês “to comply”, que significa cumprir ou obedecer. Estar de acordo com as normas, ou estar em compliance, nada mais é que agir em conformidade com as leis e regulamentos internos e externos.
 
Quando esse conceito apareceu, foi comum as empresas entenderem que compliance tratava-se somente de atuar de acordo com as leis pertinentes, por isso muitas vezes, esse conceito tornou-se apenas uma atividade do setor jurídico. Hoje, sabe-se que a aplicação do conceito é muito mais abrangente e vê-se a necessidade de haver um setor ou cargo específico.
 
De maneira prática, o respeito às leis é o mínimo que se espera de uma grande corporação. Estar em conformidade com as questões trabalhistas e fiscais e com as normas regulatórias deve ser o trivial das grandes empresas. O mercado entende que um resultado financeiro-econômico consistente está cada vez mais ligado a capacidade da empresa de estar em conformidade com as suas próprias normas internas e praticar a integridade corporativa.
A função efetiva do compliance nas empresas
Um profissional de compliance é responsável por estudar e definir processos, mapear a gestão e sugerir melhorias. Por tratar-se de algo tão abrangente, o compliance não tem uma formação específica. O importante é ele entender com clareza como a empresa é conduzida, seu core business, sua cultura e suas expectativas. Ou seja, o ideal é que ele seja um especialista no mercado e na empresa para poder definir, negociar e conduzir o conjunto de regras que a ela adota. Essas regras podem servir para guiar seus contratos, relacionamentos com clientes, fornecedores, governo e funcionários, suas práticas ambientais e, o que tem sido cada vez mais relevante, seu entendimento de fair play concorrencial.
 
O objetivo desse cargo é entender a empresa, e desenvolver melhores estratégias para aumentar a eficiência e eficácia de suas atividades e a confiabilidade das informações. Quando se trata da missão do compliance numa empresa, podemos citar os Pilares do Programa de Compliance, que são:
  1. Identificar – aqui inclui estudar os riscos que a empresa possa vir a enfrentar e sugerir estratégias.
  2. Prevenir – sugerir e implementar mecanismos de controle para proteger a empresa de qualquer risco.
  3. Monitorar e Detectar – monitorar se as políticas de compliance estão sendo aplicadas corretamente e detectar as falhas no programa.
  4. Solucionar problemas – verificar as questões de não conformidade e sugerir as melhores políticas para resolvê-las.
  5. Orientar – o compliance é um guia para as várias áreas da empresa informando sobre as políticas, orientando e tirando dúvidas.
Na prática, o compliance precisa estar presente dentro das atividades das mais diversas áreas. Ou seja, desde a produção até os cargos gerenciais precisam atender certas normas para um bom funcionamento. Dentre as atividades de um compliance pode estar incluído:
  • Prevenção às fraudes;
  • Segurança das informações;
  • Plano de Negócios e seu desenvolvimento;
  • Contabilidade Internacional, fiscal e gerencial;
  • Gestão de Risco de produtos e pessoas;
  • Acompanhamento de auditoria interna e externa;
  • Código de Conduta.
As vantagens do compliance
A ideia mais perceptível quando se está em compliance é ter segurança e controle da condução dos negócios, do relacionamento com os diversos atores de uma instituição e, principalmente, das informações. Essas boas práticas, invariavelmente, geram resultado em termos de vantagem competitiva, clima e boa gestão dos custos.
Além disso, sabemos que o interesse do mercado na sua empresa está focado nos aspectos econômicos e financeiros. Estar em compliance é uma questão primordial para atrair investidores, parceiros e até mesmo executivos de C-level.
 
compliance é uma atividade que se torna cada vez mais indispensável dentro de uma gama de questões voltadas para a transparência e integridade das grandes corporações. Já está claro que estar em compliance harmoniza as questões internas da empresa e afeta a percepção de terceiros, incluindo nesse cálculo como seu público lhe vê e como os consumidores escolhem o seu serviço ou produto.
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